Quem disse que bicho não se comunica com sotaque?
Julia Wycherely fazia seu doutorado sobre a origem dos sapos na Europa e descobriu que eles não só coaxam com diferentes “pronúncias” como isso atrapalha a aproximação e o acasalamento.
Aquela barulheira na beira da lagoa, que você sempre achou ser uma afinada sinfonia, nada mais é do que uma verdadeira Babel, com sapos de vários lugares tentando “conversar”.
Depois que ela concluiu a tese, a empresa de tecnologia analítica SPSS confirmou que os sapos muitas vezes não consumam uma relação porque têm sotaque diferente do(a) parceiro(a).
Eles dizem “vamox transarrr” e elas respondem “que trem esquisito é esse, sô”.