A receita para fazer o espresso perfeito, segundo a ciência
Uma bebida mais saborosa para os clientes. E mais rentável para as cafeterias.
A intensidade do café não depende só da quantidade de grãos na mistura, mas também do tamanho deles. Foi o que provou um grupo de cientistas do Reino Unido, que se dedicou a criar uma fórmula aplicada à máquina de espresso.
Eles descobriram que, durante o preparo, grãos finos criam barreiras que impedem que a água passe de maneira uniforme pelo coador. Enquanto isso, grãos mais grossos entram em contato com o líquido igualmente, garantindo um maior aproveitamento.
Além de dar um gosto mais potente à bebida, a mudança evita o desperdício. Uma vez que parte dos grãos não é diluída, eles acabam acumulando no coador e tendo o lixo como destino.
Os cientistas testaram a fórmula em uma cafeteria do Oregon, nos EUA. Em vez de usarem 19 gramas de café moído por espresso, optaram por 15 gramas de grãos maiores. Isso trouxe uma economia que, de xícara em xícara, somou mais de R$ 15 mil ao final do ano.
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