Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

4 pílulas de ciência em agosto

As descobertas mais curiosas do mês, do aprendizado de máquinas até a técnica para manipular seu filho a comer vegetais, usando viés de linguagem dos bebês.

Por Maria Clara Rossini, Ingrid Luisa e Ana Leonardi
Atualizado em 12 ago 2019, 21h23 - Publicado em 1 ago 2019, 11h04

Inteligência artificial traduz línguas completamente perdidas

67,3% de um texto antigo da ilha de creta, escrito no século 14 a.C. em um idioma desconhecido, foi traduzido do zero por inteligência artificial. O algoritmo foi capaz de encontrar padrões muito discretos que unem os termos do idioma, e buscou similaridades com as contruções gramaticais de outras línguas, até chegar a um texto final que fizesse sentido. É a primeira vez que um idioma considerado “perdido” foi traduzido automaticamente. Logo na primeira tentativa, o algoritmo encontrou relações entre a língua de Creta e uma forma primitiva de grego. O mesmo processo já tinha sido feito por humanos – só que levou 67 anos.

“Você quer chocolate ou alface?”

Uma pesquisa da Universidade da Califórnia mostrou que crianças entre 1 e 2 anos tendem a escolher, em 85% das vezes, a segunda alternativa quando confrontadas com duas opções. Isso nem sempre quer dizer que elas escolhem o que mais querem – tudo indica que estão apenas repetindo  a última coisa que ouviram, hábito que auxilia o desenvolvimento da linguagem. Se, em vez de responder à pergunta verbal, elas tiverem que apontar a preferência entre duas imagens, a tendência desaparece.

 

A cibersegurança deles é uma comédia.

É o que dizia o email divulgado por um hacker que assumiu a autoria de um ataque ao sistema da “receita federal” búlgara. A agência admitiu que os dados tributários da população adulta inteira do país (quase 6 milhões de pessoas) foram comprometidos. O primeiro-ministro Boyko Borissov chamou o hacker de “mago” e sugeriu que o tal gênio fosse contratado. Dias depois, um rapaz de 20 anos foi preso pelo crime.

Ressonância recorde

Um novo aparelho de ressonância magnética, chamado de 7 Tesla, conseguiu captar uma impressionante imagem 3D do cérebro, mostrando detalhes de áreas com menos de 0,1 mm de largura. O estudo dessas imagens promete explicar como mudanças sutis na anatomia cerebral podem se relacionar com diversos transtornos, desde estresse pós-traumático até depressão. Foram necessárias 100 horas de imagens feitas ao longo de cinco dias, mas ninguém precisou (e nem conseguiria) ficar parado por tanto tempo. A “cobaia” foi um cérebro adquirido após a morte de um doador saudável.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.