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Homens veem mais pornografia se seu candidato ganha a eleição

Por Thiago Perin
Atualizado em 21 dez 2016, 10h08 - Publicado em 4 out 2010, 14h18

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Comemoração

Garotas, fica a dica: não é nossa culpa. Um estudo feito por psicólogos das universidades de Villanova e de Rutgers, ambas nos EUA, mostra que os homens sentem uma “necessidade” fora do comum de ver pornografia se o candidato que apoiavam ganha a eleição.

Outras pesquisas já haviam mostrado que se dar bem ou mal em uma competição pode aumentar ou diminuir, respectivamente, os níveis de testosterona nos homens – e isso mesmo que eles sejam apenas “espectadores” da disputa. Como testosterona e desejo sexual estão ligados, parecia lógico que aqueles que votaram nos políticos que acabaram eleitos (portanto, com os hormônios em polvorosa) procurassem mais estímulos sexuais do que o normal logo após a votação. E que “lugar” melhor para verificar isso do que a internet?

Para comprovar a teoria, os pesquisadores analisaram relatórios do Google com os termos mais buscados nas semanas que antecederam e sucederam as eleições presidenciais de 2004 e 2008. E bingo: nos dias seguintes à votação, as buscas com os 10 termos mais safadinhos do relatório – “boobs” (peitos), por exemplo – prevaleceram nos estados que apoiaram Bush em 2004 e Obama em 2008. Mas não nos estados que votaram, em maioria, nos candidatos derrotados. “Não sabemos com certeza se a testosterona é a razão dessas alterações”, diz Patrick Markey, um dos responsáveis pelo estudo, “mas essa parece ser a melhor explicação no momento”.

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Em uma terceira análise, a tendência se mostrou verdadeira também após as eleições para o Congresso em 2006. Ou seja: não é brincadeira. “Se percebêssemos o efeito em apenas uma eleição, daria até para dizer que foi por acaso. Mas aconteceu três vezes”, disse o pesquisador ao site LiveScience. “Também é legal ver que os resultados afetaram tanto republicanos quanto democratas. Isso mostra que não tem a ver com preferência política”, aponta.

Até então, é claro, como o estudo levou em conta apenas dados dos EUA, é “coisa de americano”. Mas – por que não? – pode acontecer também por aqui. (Sendo verdade, lá no Distrito Federal a coisa deve estar bem fria.) E aí, seus candidatos se deram bem ontem?

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