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A órbita da Terra está repleta de entulho – e isso está piorando.
Satélite da Boeing explode em órbita
O Intelsat 33e, que foi colocado em órbita em 2016 e fornecia serviços de telecomunicações para Europa, África e partes da Ásia, se despedaçou em pelo menos 20 fragmentos, que estão sendo monitorados pelo US Space Command (divisão espacial das Forças Armadas dos EUA). O Intelsat ficava a 35 mil km de altitude, na órbita geoestacionária, que é ocupada por muitos outros satélites.
Starlink gera 500 kg de destroços por dia
De todos os satélites que caem na atmosfera, 40% pertencem a ela, que produz meia tonelada de lixo espacial a cada dia. A estimativa é da empresa inglesa Space Forge. Os satélites da Starlink (que atualmente opera 6.426 deles, mas pretende aumentar sua constelação para 12 mil) são incinerados ao reentrar na atmosfera – mas isso libera pó de alumínio, que pode danificar a camada de ozônio.
Missão da ESA vai tentar consertos no espaço
A European Space Agency anunciou que irá lançar uma missão, em 2028, para tentar consertar um satélite na órbita geoestacionária. Ele será visitado por um veículo da empresa italiana D-Orbit, que fará os reparos necessários. Se a missão der certo, a D-Orbit começará a oferecer o serviço comercialmente, estendendo a vida útil dos satélites – e reduzindo a geração de lixo espacial.